Nossa História |
DIA DO PADROEIRO DO MUNICÍPIO |
LEI Nº. 11/2011 Ementa: Altera o Dia do Padroeiro do Município de Nova Aliança do Ivaí – Estado do Paraná
O Prefeito Municipal de Nova Aliança do Ivaí/PR, no uso de suas atribuições, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei. Art. 1º Fica alterada de 04 de abril para o dia 05 de outubro, o dia do padroeiro “São Benedito”, do Município de Nova Aliança do Ivaí, Estado do Paraná. Art. 2º Fica estabelecido feriado Municipal a data referida no artigo anterior. Art. 3º Fica revogada a Lei Municipal nº. 013/89, de 21 de dezembro de 1989. Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito em 06/06/2011
ADIR SCHMITZ PREFEITO |
SÃO BENEDITO |
SÃO BENEDITO QUEM FOI O “SANTO MOURO” DE PALERMO
São Benedito nasceu em 1526, na Aldeia de San Fradello, perto de Messina na Sicília (Itália), onde, na época se produzia açúcar. Era filho de Diana Larcari e Cristóforo Manasseri, escravos africanos, provavelmente árabe. Daí o apelido que carregou desde os 10 anos de idade de o “santo mouro”. O nome Manasseri foi adotado dos donos de seus pais, um rico proprietários de terras. O Senhor de Cristóforo fez dele o capataz de seus servos, prometendo que Benedito, filho mais velho seria livre. Benedito levava a vida como guardador dos rebanhos de seu senhor. Aos vinte e um anos, foi para uma comunidade de eremitas que viviam sob a regra de São Francisco. Foi convidado pelo fundador desta comunidade, Gerolamo Lanzi, que se impressionou com a resposta de “Benedetto” a jovens brancos que escarneciam da cor de sua pele: “Vocês agora gracejam do pobre negro, mas eu lhes digo que não estará muito distante o dia em que vocês ouvirão falar grandes coisas a seu respeito”. Quando Lanzi morreu, a comunidade escolheu Benedito como seu superior, contra a vontade dele. Quando tinha 38 anos, o Papa Pio IV decidiu que os eremitas deveriam se dispersar ou então entrar em alguma comunidade religiosa. Benedito foi para a comunidade dos Frades Menores da Observância, sendo admitido como cozinheiro no convento de Santa Maria, perto de Palermo. Com a transformação da casa de Santa Maria em convento da reforma, Benedito foi escolhido como guardião do convento. Ele ficou muito perturbado porque era um cargo que exigia muita sabedoria e ele era um irmão leigo e analfabeto. Mas aceitou por obediência. A reputação de suas decisões, sábias e discretas, repercutiu por toda a Sicília. Ao ponto de quando foi assistir ao capítulo provincial, em Girgenti, o clero e o povo saíram para recebê-lo, querendo beijar sua mão ou obter fragmento de seu hábito como relíquia. Deixou o cargo de guardião e foi vigário do convento e mestre de noviços. Sua compreensão intuitiva das verdades teológicas causava espanto entre os examinadores mais eruditos. Mostrou-se um grande mestre, tanto pela capacidade de expor com edificação as Sagradas Escrituras como pela capacidade de ler os pensamentos dos homens, notória entre seus contemporâneos. Voltou à cozinha, embora não tivesse mais paz, tantos eram os que o visitavam para pedir esmolas, curas ou conselhos. Nunca negou em receber os que o procuravam, mas esquivava-se das manifestações de respeito para com ele. Gostava de viajar à noite, e mesmo assim com o rosto coberto, para não ser reconhecido. Toda a vida enalteceu as qualidades e austeridades da vida de eremita. Redobrava suas penitências, flagelando-se até o sangue. Quanto à comida, dizia que a melhor forma de mortificação não era privar-se, mas desistir de comer um pouco mais. Para ele, era justo que se partilhasse a comida como esmola, como sinal de gratidão e para dar prazer aos doadores. Morreu em 04 de abril de 1589, depois de breve enfermidade. Foi escolhido patrono pelos negros da América do Norte e patrono da cidade de Palermo. Embora as autoridades da Igreja católica viessem sentindo desde o início do século XVII uma pressão cada vez maior por parte dos escravos negros em todo o mundo, o culto a São Benedito só foi permitido em 1743. Foi canonizado em 24 de maio de 1807, pelo Papa Pio VII. Em seu processo de beatificação, promulgado pelo Papa Bento XIV, constam diversas curas feitas por ele. |
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Data da última atualização: 05/11/2024 13:37:47